Depois do incidente que fecha o filme anterior, torna-se premente a necessidade de os super-heróis deixarem de serem vistos como algo ilegal e absolutamente proibido. A nossa família preferida é vista como destruidora da cidade e fonte de perigo quando, na verdade, arrisca a sua vida no salvamento dos seus habitantes. Mas algo vai mudar...

Um multimilionário empenhado no regresso dos super-heróis inicia uma campanha que visa dar a conhecer estes esforços dos super-heróis, deixando claro que eles são a proteção e não a ameaça. E o centro desta iniciativa será a nossa querida mulher elástica. Ao mesmo tempo que esta se debate com o maior (e mais misterioso) vilão, focado no fim dos super-heróis, o Sr Incrível não tem outra saída a não ser tomar conta da casa. E, quando os filhos reúnem os problemas banais com os seus superpoderes, é mesmo necessário ser um superpai!

Bem, antes de mais, devo dizer que o filme vai conseguir cativar todos os que a ele assistirem. Quer os que anseiem ver a continuação do filme que marcou a sua infância, quer as novas crianças (deleitadas com os momentos de ação e com a história em geral), e mesmo os pais (e adultos em geral), que vão adorar tudo no filme!!

Sim, porque há sempre imensa coisa que escapa aos mais novos, desde uma ou outra piada até à filosofia subjacente à ação e ao discurso do vilão. E é claro que o estilo do filme (muitíssimo bem conseguido) também não será o que mais fica nos olhos dos mais novos, o qual mistura o que me faz lembrar os anos 60 com umas pinceladas futuristas (e sombrias) que caíram na perfeição.

Também a música teve a sua quota-parte de maestria, integrando perfeitamente nos diversos momentos da história e conferindo o desejado ritmo nas (e entre as) cenas. Cenas cuidadosamente planeadas até ao mínimo detalhe!