No final, a coisa parece prestes a retomar o ritmo, mas, após nos ter feito desconfiar de alguns personagens, a "reviravolta" não passou do aceitável, mas com uns pormenores que não eram tão óbvios assim.

Uma das piores coisas que pode acontecer numa série são problemas por resolver (e existem dois que são especialmente gritantes, com finais abruptos ou que ficam no ar: Mrs Grundy e o pai de Veronica). Outro é quando o final não nos parece verdadeiramente um final, deixando aquela sensação de coração palpitante e de que é "tudo em grande". E os dois acabam por acontecer...

O que mais me irritou nesta série é que ela tem algum potencial (especialmente nos detalhes), mas não é bem aproveitada. Com estas personagens, espaços e relações entre tudo, poderiam, com um pouco mais de cuidado, levarem-nos a desconfiar genuinamente de um personagem diferente a cada episódio até a um final surpreendente...

Mesmo que isso não tenha acontecido, "Riverdale" não é uma série perdida, conseguindo prender mais o espetador à medida que este assiste com maior emoção os dramas adolescentes e se apega às personagens, envolvendo um pouco de mistério (no qual não coloca grandes expectativas). E algo misterioso conseguia quase sempre chamar a minha atenção para o episódio seguinte.

No final, descobri que até quero saber o que vai acontecer na temporada seguinte, especialmente depois da cena inesperada que fechou a primeira.

Boas leituras!! ;)